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A VISÃO DO TEXTO COMO ICEBERG

A importância da leitura não está, simplesmente, em ler por ler, mas no seu objetivo, mesmo que esse objetivo seja apenas passar algumas horas agradáveis, “curtindo” uma boa história ou sabendo os detalhes de algum acontecimento ou descoberta interessante. Assim, devemos procurar sempre efetuar boas leituras, seja por lazer, seja pela busca de maior conhecimento. Qualquer que seja a opção, o material lido deve ser escolhido cuidadosamente, pois através dele iremos aumentando o nosso conhecimento de mundo e, mesmo, nosso conhecimento lingüístico que, às vezes, não é tão desenvolvido ou acurado pelo fato de não gostarmos ou não termos tido a oportunidade de estudar gramática, ou a chamada “norma culta ou padrão”. Quantas vezes ouço comentários do tipo: “Eu leio , mas não compreendo o que o texto quer transmitir”, ou “O texto está cheio de palavras que desconheço”, ou ainda “Este texto parece escrito em grego”, e daí por diante. Assim, para melhorarmos nossa compreensão g

Leituras Instrutivas

É impressionante como o estudo de novas teorias amplia nossos conceitos e nossa maneira de ver o mundo. Quando se fala de leitura, então, isso toma grandes proporções. Até os anos 60 do século passado, a leitura era ensinada de maneira totalmente decodificadora e mecanizada, apesar de Bakhtin, grande filósofo e pensador russo, além de pesquisador da linguagem humana, ter apresentado relevantes conceitos sobre esse assunto já na década de 1920. Ele escreveu sobre os gêneros do discurso, ou gêneros discursivos, que estão presentes em nossa vida desde que nascemos. Segundo o autor, apesar de os utilizarmos normalmente em nossa comunicação e nas diferentes esferas sociais das quais participamos, não temos consciência da sua existência e nem refletimos sobre seu uso. Sua brilhante teoria só começou a tomar corpo a partir de meados de 1960 na Europa e, no Brasil, passou a ser estudada e pesquisada a partir de 1990, quando os cursos de pós-graduação começaram a se aprofundar mais no assu